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The King of Fighters - A Saga de Orochi - parte 2

The King of Fighters - A Saga de Orochi - parte 2

Materia feita na data de 24/07/2020, Autor: Leonardo Silva

 

Hoje (depois de um BOM tempo), iremos dar continuidade a nossa série sobre The King of Fighters abordando a saga de Orochi, uma das mais marcantes sagas dentro do universo de The King Of Fighters e também dos vídeo games. Em nossas últimas matérias sobre The King Of Fighters, falamos sobre o primeiro game da série, The King of Fighters 94 (KoF 94 para os íntimos) e sobre a primeira parte da saga de Orochi, que abrange os acontecimentos de The King of Fighters 95. Nessa segundo parte, iremos abordar os acontecimentos de KoF 96, game que trouxe mais elementos para a saga e ajudando a elucidar pontos sobre alguns personagens da série. Ko96 é um grande game, não tão conhecido e amado com outros títulos da franquia, mas que tem seu mérito em muitos quesitos, sendo muito querido por alguns jogadores, seja por trazer uma jogabilidade, seja por trazer, tanto personagens novos e marcantes para a franquia a partir de então, quanto trazer ainda mais personagens já existentes, tão amados pelos jogadores Você pode conferir nossa matéria sobre The King of FIghter 94 aqui, e a primeira parte da saga de Orochi aqui


 


 

Em The King of Fighters 96, o que podemos notar logo de cara são as mudança nos sprites, que estavam maiores e mais detalhados, muito diferente dos seus antecessores que usavam os mesmos sprites, acrescentando um ou outro movimento novo. Com a inovação vinda da KoF 95 de poder editar seu trio com os lutadores que quisesse ao invés de ficar preso aos trios pré-determinados, em KoF 96, por padrão, você monta seu trio do jeito que quiser, no entanto, caso queria escolher os personagens do mesmo trio, todas as cutscenes e o final do trio será próprio daquele trio, de acordo com a historia dos mesmos, diferente de um trio editado em que as cutscenes e o final são genéricos.


 


 

O que mudou?


 

The King of Fighters, durante os anos de 94 até 2003, seguiu uma numeração baseada nos anos, isso não impediu de vermos nomes novos (e antigos também) adentrando e saindo da série. Então, o elenco de KoF geralmente não muda tanto e falar sobre todos os personagens e trios em cada matéria pode se tornar enfadonho para o leitor. Então, seguindo essa linha de raciocínio, nas matérias sobre The King of Fighters, quando formos falar sobre os trios que compõe o jogo, vamos apenas destacar os trios novos e citar alguma reformulação de algum trio antigo. A base dos trios permanece a mesma em toda a série, e periodicamente entrando e saindo algum personagem.

Em The King of Fighters 96 temos 9 trios, um a mais em relação ao game anterior. Desses 9 trios, 4 são a reformulação de trios antigos e 1 é um trio novo dentro da série. Desses 4 trios, Takuma abandona o torneio nessa edição e no seu lugar, no Art of Fighting Team entra Yuri Sakazaki, com isso, a mesma sai do Female Team e para preencher seu lugar, vindo de Art of Fighting 3, chega ao torneio Kasumi Todoh, filha de Ryuhaku Todoh, de Art of Fighting (1). Outro que abandona o torneio é Heidern, líder do Ikari Team, deixando no seu lugar a novata (e sua filha adotiva), Leona. O último trio que chega ao torneio KoF com reformulações é o Rival Team, o trio de Iori Iagami, que foi desfeito após o mesmo ter quebrado no pau seus outros dois membros, Bllly Kane e Eiji Kisaragi. O trio foi recomposto, contando com a presença das obscuras ex-secretárias de Rugal, Mature (KoF 94) e Vice (KoF 95). Por fim. Temos a adição do novo trio, o Boss Team, composto pelos chefões dos principais títulos de jogos de luta que compõe a franquia KoF, Mister Big (Art of Fighting 1 e 2) , Wolfgang Krauser (Fatal Fury 2) e Geese Howard (Art of Fighting 2 e a série Fatal Fury ). sendo este último a adição mais pomposa de todas. Como chefes finais, não temos mais Rugal, que foi dissipado pela força de Orochi, a qual ele não conseguiu o controle. Nesse game temos Chizuru Kagura, conhecida a partir desse jogo e depois em outros games da série, e também Goenitz, que pode controlar os ventos. Goenitz é sem dúvida, um dos chefes mais marcantes de toda a série, teve participação na vida de vários personagens, no entanto, a única apresentação canônica foi em The King of Fighter 96 mesmo.


 


 

Jogabilidade


 

The King of Fighters 96 é um divisor de águas dentro da franquia quanto a jogabilidade. O game quebra a dinâmica de combate dos dois jogos anteriores e trás novas mecânicas que dão mais agilidade ao gameplay. Os personagens agora conseguem correr ao invés de dar apenas um dash para frente. Para dar um salto grande, agora é preciso correr antes do salto. Para desviar dos ataques, agora o personagem faz uma rolagem, e dependendo do direcional, essa rolagem pode ser feita para frente e pode ser usada estrategicamente para passar pelo inimigo e desferir algum golpe nele pelas costas, ou a rolagem pode ser feita para trás, para escapar e assim recuar da presença do inimigo. Outra adição as mecânicas do game foi o reversal, que agora bastava apenas apertar os botões de soco forte e chute forte quando for atingindo, e assim, rebater o inimigo para longe, no entanto, para executar esse movimento, é necessário que a barra de power esteja cheia, pois a energia da mesma é consumida. Nesse sentido, o movimento que reversa os golpes do adversário se tornou bem mais prático de se executar, contrastando com o anterior, que consistia apenas em executar um movimento especial (as tradicionais “magias”, não confundir com o desperation move, até eu me confundo as vezes) no exato momento em que defende um golpe do seu adversário, quem dominava os reversais no KoF 95 proporcionava ótimas partidas de se ver.


 


 

Outra questão que The King of Fighter 96 se preocupou bastante foi em trazer equilíbrio entre os personagens, e de fato trouxe para a maioria deles. Boa parte dos personagens que possuíam ataques a distancia, mas especificamente falando de golpes como fireballs, tiveram esses movimentos “capados”, sendo assim, certas estratégias repetitivas acabaram perdendo força nesse game. Isso deu oportunidade para que personagens que precisassem de combate mais corpo a corpo, tais como os personagens de agarrão, que geralmente eram mais usados pelos jogadores que passavam mais tempo nas maquinas e por conseguinte, jogavam com o maior número de lutadores possíveis, ganharam mais notoriedade. No entanto, ótimos personagens acabaram sofrendo e tendo seu moveset muito modificados, exemplo disso são Ryo e Robert que tiveram suas fireballs ressumidas apenas a bolas de energia que não iam além do que o alcance de suas mãos, tendo apenas preservados seus uppercuts, até mesmo seus haoshokokens, que antes eram golpes especiais comuns, agora viraram desperation moves.


 


 

De modo geral, The King of Fighter 96 conseguiu renovar a jogabilidade da série. Não agradou a todos em sua época, mas deu a base para que os outros games da série pudessem aprimorar e deixa ainda mais dinâmico o gameplay.


 

O Enredo


 

The King of Fighters 96 acontece de forma independente do anterior, fugindo do status de torneio clandestino, proporcionado pelo seu anfitrião anterior, Rugal Bernstein. O patrocinador é outro, mas a principio, ele não dá as caras no torneio.


 

As lutas acontecem normalmente, o clima underground desaparece, já que o torneio ganha proporções mundiais, no entanto, a presença do trio formado por Krauser, Ms Big e Geese se torna motivo de desconfiança por todos, já que boa parte dos lutadores tem problemas com estes. O que eles estariam tramando??? Outro fato incomum é a ferocidade que dois dos participantes chegaram a atingir algumas vezes dentro do torneio, Iori e a novata Leona. O que estaria por trás dessa agressividade irracional??? Kyo também parece estar mais agressivo, mostrando técnicas de luta diferentes das que usou nos dois torneios anteriores, Dizem que antes que o torneio começasse, ele foi desafiado por um estranho lutador acabou por dar cabo dele facilmente, tendo que ficar hospitalizado. Logo ele, o grande lutador dos anos passados, que conseguiu por duas vezes, derrotar Rugal.


 

O torneio avança, grandes rivalidades vem a tona, Terry e seu irmão contra Geese, Krauser contra Terry, Mister Big contra a família Sakazaki. Todos vão gradativamente ficando mais exaltados conforme vai chegando as finais, como se uma força maligna tivesse atiçando a todos. Apesar dos holofotes, o sentimento ainda era o de um torneio underground, a aura grandiosa e tenebrosa que envolvia Rugal parecia estar pairando sobre o torneio, mas ninguém sabia dizer ao certo o que seria isso!!!


 

O trio de Kyo Kusanagi chega as finais e o anfitrião finalmente mostra as caras. Ela é uma mulher e seu nome é Chizuru Kagura. Chizuru tem uma luta contra o trio e essa luta se dá num grande estádio, aos moldes do coliseu de Roma. Chizuru Kagura é então derrotada, a mesma então esclarece que é descendente clã Yata, um dos clãs responsáveis por manter um mal milenar selado, mas esse selo teria sido rompido a 10 anos atrás e este mal estava prestes a aparecer. Após isso, uma ventania sinistra invade o local e se torna tão grande que devasta o estádio em que eles estavam lutando. É atingida por uma dessas rajadas e fica bastante ferida. Ela relata que o responsável por aquela ventania era a mesma pessoa que tinha arrancado o olho direito de Rugal em uma luta. Esse mesmo homem ofereceu a Rugal uma parte do poder que possuía, o transformando no auto denominado Omega Rugal. Ele fez isso mesmo sabendo que fatalmente Rugal não teria como controlar aquele poder pra sempre e que em algum momento, aquela energia iria eliminá-lo.


 


 

Esse homem finalmente se apresenta, seu nome é Goenitz e ele aparenta ser um missionário, algum tipo de religioso. Seu semblante é maligno e o mesmo é retentor de enorme poder. Kyo e Goenitz demonstra já se conhecer, Kyo afirma que não tinha como se esquecer do cara que o havia humilhado, dando a entender que a pessoa que levou Kyo ao hospital, fazendo com que o mesmo tivesse que melhorar suas técnicas. Chizuru fala Kyo que ele tem capacidade de combater Goentiz e o poder de Orochi, pois sua família, os Kusanagi, também é responsavel pelo selo que prende Orochi.


 


 

A batalha tem início, se Rugal com o poder de Orochi já conseguia ser implacável, Goenitz demonstra ser um oponente incomparável. Rugal foi subjugado pelo poder de Orochi, pois não tinha como controlá-lo, Goenitz, por sua vez, controla esse poder com maestria e apesar de Kyo ter melhorado muito, não consegue subjugar Goenitz. Então quando o mesmo está prestes a dar cabo da vida de Kyo, é atacado por Iori, o arqui-inimigo de Kyo. A principio, Goenitz continua a minimizar a força dos dois, no entanto, tudo isso se mostra um ledo engano da parte de Goenitz, que acaba perdendo a batalha para os dois.


 


 

No meio da batalha, as chamas de Iori, que normalmente são azul, se tornam vermelhas. Kagura lhe informa que as chamas azuis que Iori domina, vem do poder de Orochi, e que o verdadeiro poder da sua linhagem são as chamas vermelhas selvagens. As chamas azuis vem de uma aliança de sangue que os Yagami fizeram com Orochi para poder rivalizar com as chamas dos Kusanagi. Essa revolta contra as famílias haveria surgido a partir de um complô realizado por um Hakkeshu (seguidores de Orochi) para inflamar os ânimos entre os clãs protetores do selo.


 

Como apenas Goenitz foi vencido naquele momento e era eminente a manifestação de Orochi em algum momento, Chizuru questiona Iori se seria possível contar com ele para que juntos possam vencer Orochi assim que a ameaça aparecer novamente. Iori diz que ninguém dá ordens a ele, e ele vai para onde bem entender. Kagura faz a mesma pergunta a Kyo, que responde saber que tanto Iori quanto ele estarão a postos caso a ameaça de Orochi apareça novamente. Cada um dos representantes dos clãs segue seu caminho até um novo desafio



 



KoF

The King Of Fighters

Goenitz

Art Of fighting

Fatal Fury

Kyo

Iori

Kusanagi

Yagami

Orochi

Mature

Vice

Chizuru

Leona

Kasumi Todoh





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