Materia feita na data de 12/11/2020, Autor: Leonardo Silva
Nos anos 80, os jogos nos fliperamas, aqui no Brasil, faziam cada vez mais sucesso e se solidificavam entre crianças e adolescentes. Tínhamos um cenário onde as maquinas de arcade apareciam mais e mais nos points da garotada, nos bares (isso mesmo, a criançada muitas vezes tinha que ir jogar onde os marmanjos estavam enchendo a cara) e outros lugares mais. A maioria dos jogos não tinha um enredo muito bem amarrado, muitas vezes a jogabilidade nem era de fato boa ou bem trabalhada, mas o que amarrava os jogadores eram o alto grau de desafio que esses jogos proporcionavam, eram as famosas “papa fichas”. Por outro lado, muitos jogos eram tão simples que possuíam apenas uma quantidade media de 5 cenários que se repetiam com um ritmo mais acelerado, ou com mais quantidade de inimigos, dando a entender que o jogo avançou e se tornou mais difícil. Esses mesmos jogos, muitas vezes, consistiam apenas em fazer mais pontos, e assim, quebrando o recorde estabelecido por outros jogadores, foi daí que surgiu o termo “zerar”, que a principio, consistia apenas em chegar numa quantidade de pontos em que o marcador de pontuação, que geralmente tinha um limite, não conseguisse mais registrar aquela quantidade de pontos que o jogador estava fazendo, o que era um feito que muitas vezes requeria mais paciência e obstinação do jogador do que puramente o intuito de se divertir, já que para zerar o placar do jogo eram necessário horar e horas jogando o mesmo, repetindo os mesmo cenários quase que interminavelmente. Isso tudo se devia a limitações dos hardwares ainda antes dos anos 80, no entanto, já no começo da década de 80, os jogos ganhavam finais e algumas animações, e o ato de “zerar” passou a vir depois da conclusão de fases bem delimitadas e definidas. Durante os anos 80, depois de um período um tanto nefasto para os consoles caseiros, estes ganharam novo gás por conta da popularização da Nintendo, tanto no Japão quanto nos Estados e outros, o que fez muitas desenvolvedoras mirarem para a empresa e portarem muitos jogos dos arcades para seu sistema. Hoje vamos falar sobre 10 jogos que fizeram sucesso nos fliperamas, lá pelos idos anos 80, e que foram portados para os consoles caseiros da época. Vale lembrar que se trata de um top 10 e que é mais do que normal o leitor se identificar com muitas das posições da mesma como não concordar com nenhuma delas, muito normal também é o leitor lembrar de algum jogo que se encaixaria de alguma forma na lista, mas acabou não entrando. Comentem, quem sabe esse jogo que você tanto recorda não entra em alguma outra lista ou ganha uma matéria?!!! Vamos lá.
10º Lugar:
Ikari Warrior

Ikari Warrior foi uma de nossas posições na matéria sobre os jogos que fazem parte da série The King Of Fighters, então é velho conhecido nosso, vale dar uma sacada. Ikari Warrior foi um jogo produzido pela SNK, em 1986, e segue bem a linha dos filmes de Rambo, que faziam muito sucesso na época e também a linha de outro game muito jogado na época, Commando. Esse game pode ter dois jogadores simultâneos, e são eles Ralf e Clark. A perspectiva do jogo é de cima e o game possui controles bem peculiares, fazendo com que o jogador possa ir para um lado e atirar para outro. No game, tentamos chegar até a vila de Ikari para resgatar o General Kawasaki.
Como ficou o porte
Ikari Warrior ganhou versões para MSX, Nintendinho, Apple II, MSDOS, Atari ST, Atari 2600, Atari 7800, Amiga, Commodore 64, Amstrad CPC and ZX Spectrum, sendo mais conhecido nos consoles caseiros pela de nintendinho. O porte, como é de se esperar, saiu um tanto capado, com uma palheta de cores reduzida e também com pouco frames por segundos. As dinâmicas das alavancas rotativas, obviamente não existem, no entanto, ainda conserva boa parte da diversão que o jogo proporcionava nos arcades, principalmente quando você jogava com um amigo.
Versão dos arcades
Versão do Nintendo
9º Lugar:
Athena

Athena foi um jogo desenvolvido e distribuído pela SNK, foi lançado em 1986 e segue o estilo plataforma, gênero bem difícil de se ver nos arcades da década seguinte. “Athena” fez muito sucesso e deu origem a outro game lançado no mesmo ano, chamado Psycho Sodiers, que por sinal também faz parte matéria sobre os jogos que compõem o universo de KoF. Nesse game, jogamos com a princessa Athena, que vive num reino conhecido com “Victory”. Entediada, ela desobedece seus pais e abre uma porta, a qual estava proibida de abrir e acaba entrando num mundo selvagem cheio de criaturas horrendas a serviço do grande vilão Dante.
Como ficou o porte
O jogo foi portado dos fliperamas para o Nintendo, Commodore 64 e ZX Spectrum, sendo o mais popular porte o do nintendinho (pra variar). Esse porte tem redução de cores e alguns elementos gráficos ficaram levemente simplificados, mas não chega a ser um problema, pois os gráficos no arcade também era simples. A jogabilidade é um pouco afetada, pois acabamos tendo menos inimigos em tela se comparado ao original. Outro elemento que sofre com o porte é o som, que acaba perdendo algum elemento… Padrão 8 bits.
Versão dos arcades
Versão do Nintendo
8º Lugar:
Teenage Mutant Ninja Turtles

Teenage Mutant Ninja Turtles foi um jogo produzido pela Konami e chegou aos arcades em 1989. Foi um beat em’ up que fez muito sucesso devido ao fato do desenho televisivo estar em alta na época e por ser possível jogar com quatro players ao mesmo tempo. O game começa com o prédio onde mora a reporter amiga das tartarugas, April O’Neil pega fogo e elas tentam socorre-la, mas ao final da fase, ela é raptada pelo demolidor e daí começa toda a saga do jogo. Esse game fez parte da nossa matéria sobre os melhores jogos de briga de rua , vai lá dar uma sacada!!!
Como ficou o porte
O game foi lançado na época para os sistemas caseiros Nintendo, Amiga, Amstrad CPC, Atari ST, Commodore 64, MS-DOS, ZX Spesctrum, MSX, sendo o mais popular destes, mais uma vez, o nintendinho, que saiu com o nome de Teenage Mutant Ninja Turtles II, pois já havia sido lançado um jogo das tartarugas ninjas para o nintendinho, sendo este, um game de plataforma. O porte saiu com boa qualidade, com redução de palheta de cores e simplificação de sprites significativas, mas bem aceitáveis, e muito jogável, dando a oportunidade para a molecada que tinha o NES em casa aproveitar bem a experiencia do game, algo que muitas vezes se perdia com os portes desse tipo. É um jogo que vale a pena experimentar no console, ou por emulação até hoje.
Versão dos arcades
Versão do Nintendo
7º Lugar:
Pacman

Pacman foi um game distribuído pela Namco, que o encomendou ao desenvolvedor Tõru Iwatani, em 1980 e saiu primeiramente para os arcades, ganhando espaço também no Atari 2600, Atari 5200, Commodore 64, NES, Intellivision, Sega Game Gear, Game Boy, Neo Geo Pocket Color, Game Boy Advance, Nintendo DS, Virtual Console e Texas Instruments Nspire CX, e ate hoje recebe novos portes e reimaginações. A proposta inicial do game era trazer algo diferente do que estava sendo feito nos arcade, pois as temáticas eram sempre voltada para o gosto masculino, ou seja, jogos de nave, de tiro e etc. O nome pelo qual ficou conhecido por alguns esse game ilustra bem o objetivo do mesmo, o jogo do “come come”, ou seja, nosso personagem apenas tem que sair comendo algumas “bolinhas” que estão pela frente, e escapar dos Fantasmas, que ficam perseguindo nosso protagonista durante o jogo todo, no entanto, podemos virar o jogo comendo nossos inimigos se encontrarmos uma dessas bolinhas maiores, mas esse poder só dura alguns instantes. Pode-se dizer que uma das grandes proezas de Pacman, foi conseguir trazer parte do publico feminino para os arcades e mostrar que vídeo games podem propiciar um ambiente legal e saudável para as garotas também.
Como ficou o porte
Pacman ganhou portes para o Atari 2600, Atari 5200, Commodore 64, NES, Intellivision, Sega Game Gear, Game Boy, Neo Geo Pocket Color, Game Boy Advance, celular, Nintendo DS e Virtual Console. Foi um jogo bem popular, saindo em várias plataformas, mas na época do seu lançamento, o Atari estava em voga, logo, foi uma das versões mais curtidas pelos jogadores que jogavam nos arcades, apesar de sofrerem bastante com os gráficos e o áudio do porte do Atari. Por se tratar de um jogo visualmente simples, os consoles da 3º geração em diante, conseguiram trazer portes com bastante maestria.
Versão dos arcades
Versão do Atari 2600
6º Lugar:
Donkey Kong

Donkey Kong é mais uma daquelas série de jogos que você só não escuta falar se viveu aparte da humanidade, pois a mesma já nos trouxe grandes jogos, que sempre nos faz lembrar parte saudosa de nossas vidas. Donkey Kong foi um game produzido em 1981 pela Nintendo, e nos trouxe um dos principais personagens da Nintendo. A popularidade desse game, em sua época, foi tão grande, que fez com que em quase todos os consoles que a empresa lançasse, tivesse algum jogo de Donkey Kong e ficando logo atrás de Mario no quesito popularidade na Nintendo. Alias, falando em Mario, Donkey Kong além ser considerado por alguns, o primeiro jogo de plataforma, e além de trazer o próprio Donkey Kong, ele também trouxe para o grande público, o Mario, conhecido primeiramente como Jumpman.
Como ficou o porte
Como o jogo foi lançado em 1981 e a Nintendo apenas veio lançar seu Famicom dois anos depois, o game acabou saindo para vários consoles da segunda geração, que aproveitaram bem o embalo dos arcades. Então, um porte que ficou bem destacado entre os jogadores foi o do Atari, não pela qualidade, pois na mesma geração, ele ganhou portes de melhor qualidade em outros consoles, mais sim pela popularidade do Atari. Inevitavelmente sofreu com os gráficos e com o som, e assim como no caso do Pacman, só vindo a ganhar versões mais condizentes com os arcades, no Famicom/Nintendo. A partir da próxima geração, nenhum outro console viria a receber mais nenhum game da franquia.
Versão dos Arcades
Versão do Atari 2600
5º Lugar:
Tetris

Tetris foi um game feito em 1984, e saiu para diversas plataformas, de forma oficial ou não, e inclusive chegou aos arcades em 1988. Tetris foi criado na antiga União Soviética, por Alexey Pajitnov, Dmitry Pavlovsky e Vadim Gerasimov, que era engenheiros de informática, sendo Vadim, um aluno da Academia Russa de Ciências, onde os outros dois trabalhavam. Enquanto os mesmo faziam o jogo, distribuiam copias ainda não acabadas para seus amigos de departamento, copias essas que já eram viciantes. O jogo acabou passando as fronteiras da União Soviética, até chegar em um grupo da Hungria, que começou a comercializar o jogo como se tivesse sido feito por eles. Daí por diante, várias outras empresas entraram no meio, inclusive a própria União Soviética, acaba retendo os direitos intelectuais, já que estamos falando da primeira nação socialista do século passado, e ela faz isso sobre o nome da empresa Electronorgtechnica, que é responsável pelos itens de informática importados e exportados, e passa a cobrir também os itens de programação. Mais tarde, a Nintendo também entra no páreo e consegue os direitos para lançar oficialmente o jogo no game boy e no nintendinho. Ainda hoje são feitas novas versões de Tetris.
Como ficou o porte
Tetris saiu para Amstrad PCW, ZX Spectrum, Acorn Electron, Amiga, PC98, WonderSwan Color, Mac OS, CD-i, MSX, Apple IIGS, Amstrad CPC, Commodore 64, Nintendo Entertainment System, Game Boy, Game Boy Advance e Mega Drive. Foi um game com uma proposta simples e que nunca privou por requintes gráficos. Isso, associado ao fato de que desde o inicio, o game teve seus direitos de propriedade intelectual bagunçada, fizeram com que muitas versões “oficiosas” fossem lançadas, inclusive, saindo até mesmo versões para o tão jogado Brick game, aquele mini game com 9999 jogos, onde todos eram mais do mesmo. Então, aqui vamos mostrar a ver são de arcade e um vídeo com diversas versões.
Versão dos Arcades
Outras versões
4º Lugar:
Golden Axe

Golden Axe foi um game feito pela Sega, em 1989, no estilo beat’ em up / hack and slash. Foi lançado inicialmente para os arcades, e ganhou logo em seguida, um porte para o Mega Drive, que estava chegando as prateleiras. Golden Axe teve grande sucesso nos arcades e foi um dos jogos que ajudou a impulsionar as vendas do Mega Drive com seu porte, logo depois ganhou mais um para o Master System e foi para outras plataformas posteriormente. Em Golden Axe, podemos escolher entre o anão Gilius Thunderhead, a amazona Tyris Flare e o barbaro Ax Battler para combater o maligno Death Adder, que aprisionou o rei e sua filha, e também tem sobre seu poder, o machado de ouro que é o simbolo de Yuria, mantendo assim, a terra de Yuria sobre seu julgo. Para essa missão, cada um dos personagens vai contar com suas armas e porções magicas que encontra pelo caminho, que agregam poderes novos que poderão se lançados contra os inimigos durante a jornada.
Como ficou o porte
O game saiu para Amiga, Atari ST, DOS, iOS, Android, Sega Master System, Commodore 64, PlayStation 3 (PSN), TurboGrafx-16, Wii (Virtual Console), Windows, WonderSwan Color, Xbox 360 (Xbox Live), ZX Spectrum, no entanto, o primeiro e mais significativo porte que Golden Axe recebeu, sem sombra de dúvidas foi o do Mega Drive, que valorizou bastante o mais recente console caseiro da Sega, afinal de contas, Golden Axe, junto com outros grandes jogos que Sega havia lançado nos arcades, sendo relançados, e com qualidade, para um console caseiro, era de levar qualquer garoto do final da década de 80 a loucura. As placas de arcade da Sega, da década de 80, Sega System 16, a 18 e 24 eram muito potentes pra época, no entanto, ao final dos anos 80, os jogos do recente Mega Drive já conseguiam chegar muito perto da qualidade desses consoles, tendo pouca perca de qualidade gráfica e sonora.
Versão dos Arcades
Versão do Mega Drive
3º Lugar:
Contra

Contra foi um jogo feito pela Konami, em 1987 para os arcades e fez relativo sucesso, ganhando ainda uma continuação para arcade. No entanto, foram suas versões para os consoles que realmente pegaram os jogadores de jeito. Contra é um shoot em up, mas apropriadamente falando, é run and gun, subgênero do shoot em up, que, como o nome mesmo remete, a parada é correr e atirar. Em Contra, Bill Rizer e Lance Bean adentram numa ilha onde uma força alienígena está fomentando uma invasão a terra. Assim como muitos jogos de vídeo game da década de 80 e 90, Contra fez muito sucesso por aproveitar elementos de filmes de ação da época. No caso de Contra, o game teve inspiração direta em Rambo e O Predador, isso fica evidente quando olhamos as figuras de Bill, inspirado no personagem de Arnold Schwarzenegger em O Predador, e Lance, inspirado em Rambo, feito por Sylvester Stallone.
Como ficou o porte
Contra saiu para os Arcade, Commodore 64, Amstrad CPC, ZX Spectrum, IBM PC, Nintendo Entertainment System, MSX2, Amiga, Game Boy, Game Boy Color, Super Nintendo Entertainment System, Mega Drive/Genesis, Microsoft Windows, PlayStation, Sega Saturn, PlayStation 2, PlayStation Network, Game Boy Advance, Mobile, Xbox Live Arcade, Nintendo DS, WiiWare, Virtual Console, PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch, no entando, lá na sua época, foi nos consoles que ele realmente foi conhecido. A versão que mais fez sucesso foi a do Nintendinho mas a mesma sofreu muito com o porte, chegando a ser quase que jogos distintos se olhássemos gráficos das duas versões. A versão do nintendinho ficou muito mais capada, no entanto, a resolução da versão dos arcades tinha mais altura do que largura, e isso era algo que só podia ser bem aproveitado nas telas dos arcades da época mesmo. A versão do NES aproveitava muito melhor a tela, deixando a área do jogo muito mais larga e mais dinâmica na questão da jogabilidade, que chegou a ficar melhor do que no arcade.
Versão do arcade
Versão do NES
2º Lugar:
Altered Beast

Altered Beast foi um game lançado em 1988 pela Sega, e tem a trajetória bem parecida com a de Golden Axe (na verdade é o contrario, pois Altered Beast veio antes de GA), quer dizer, foi lançado primeiramente para os arcades e logo em seguida para o Mega Drive, que estava chegando ao mercado. Altered Beast fez grande sucesso no fliperamas do final dos anos 90, pois tinha gráficos muito bons para a época e efeitos visuais bem chamativos. Era sidescrow, e enquanto a você lutava, a tela ia se movendo lentamente da esquerda para a direita, ou sejá ou você vai para a frente vonluntariamente ou vai a força, o que acaba aumentando ainda mais a dificuldade do jogo. No game, nos controlamos um centurião falecido, que é ressucitado por Zeus para que resgate sua filha, a deusa Atena, das mãos do Demonio Neff. O grande atrativo do jogo é que em cada fase, ele encontra um item que lhe transforma em uma besta diferente, com ataques completamente distintos entre si, e quando pegamos esses itens, o narrador fala a iconica palavra “power up”.
Como ficou o porte
Altered Beast ganhou versões para DOS, Amstrad CPC, MSX, Famicom/NES, Atari ST, Commodore Amiga, Sega Master System, Sega Mega Drive/Sega Genesis, Nintendo 3DS (Nintendo eShop), PC Engine CD, Commodore 64, Virtual Console, Xbox 360 (XBLA), iOS, Android, ZX Spectrum. Assim como em Golden Axe, ao final de 80, boa partes dos jogos da Sega se equiparavam com em vários quesitos aos jogos dos consoles. No caso de Altered Beast, a qualidade do porte ficou tão grande que o game acabou se tornando o principal chamariz do console, e a caixa do mesmo costumava vir com a foto bem grande, destacando que o console vinha com o game, e como os mais nostálgicos sabem, ter um vídeo game em casa, que rodasse os jogos de fliperamas era o sonho de todo o moleque jogador da época. Altered Beast tem perdas mínimas nos gráficos, mas que são compensadas com efeitos como o parallax, que faz com que a paisagem de fundo corra em uma velocidade diferente da que está a frente, dando noção de profundidade. Na versão do Mega Drive, o efeito parallax é muito mais caprichado. Altered Beast ganhou varias versões, para sistemas bem diferentes, inclusive, chegou a ganhar uma versão para um série de mini games da Tec Toy, mas como destacado, a versão mais marcante foi a do console Mega Drive
Versão do arcade
Versão do Mega Drive
1º Lugar:
Double Dragon

Double Dragon foi um game estilo beat’ em up, lançado pela TechnÅs em 1987. Double Dragon foi um game que nasceu nos arcade e ajudou a solidificar o gênero briga de rua, permeando as casas de fliperamas da época e sendo lembrados até hoje quando se fala nos primórdios dos beat em ups, e isso foi o que fez com que ele estivesse em nosso primeiro lugar. No game, controlamos o irmão Billy Lee, caso for jogar no primeiro controle, ou o Jimmy Lee, caso for jogar no segundo, ou seja, não tem uma tela de seleção de personagem, o que era algo bem comum em alguns jogos, o primeiro Street Fighter que o diga. Os personagens dominam uma arte marcial conhecida como SÅsetsuken, a qual uma gangue conhecida como Black Warrios querem ter o controle, então, para isso, eles sequestram a amiga deles, Marian. Os personagens possuem soco e chute, e também algumas variações de combinações desses dois botões, que acabava sendo meio complicado de aplicar, pois o game não era tão fluido se comparado aos padrões de jogos que vieram depois, no entanto, era bem mais fluido e divertido que muitos beat’ em ups feitos na época. A série ficou famosa, tanto pelas suas versões de arcade, quanto pelas diversas outras versões e portes que acabou ganhando logo em seguida, inclusive ganhou um filme, e esse, por sua vez, ganhou um game de luta, que saiu para Neo Geo, em 1995.
Como ficou o porte
Double Dragon saiu para NES, Sega Master System, Atari 2600, Atari 7800, Game Boy, Mega Drive, Atari Lynx, Game Boy Advance, mobile, Zeebo e Virtual Console. Os jogos da série Double Dragon costumavam ganhar portes para várias plataformas, porem, as mais marcantes foram as do nintendinho, onde, mesmo com as limitações, como por exemplo os gráficos de menor qualidade, como também a perda do botão de pulo, já que o NES tinha apenas dois botões e estes foram aproveitados como soco e chute, ainda ficou sendo o queridinho dos jogadores no período que estende os três primeiros jogos da franquia. Esses games acabaram tendo um ou outro requinte diferente dos jogos dos fliperamas, como mais cenários e mais fase do que o original, Double Dragon 2 por exemplo, bem dizer, chega a ser outro game. Um dos fatores que fizeram não só Double Dragon, mas Contra e outros, serem sucesso no nintendinho era justamente o fato das casa de fliperamas não serem vistas como bons lugares para crianças, então muitos pais compravam os consoles para as mesmas, justamente para que elas não frequentassem esses lugares, e muitas crianças da época acabaram não conhecendo os jogos no fliperama, jogando apenas nos consoles, vindo a conhecer as versões de arcade muito tempo depois, na maioria das vezes, por emulação.
Versão do arcade
Versão do NES