10 melhores jogos de plataforma do Super Nintendo

10 melhores jogos de plataforma do Super Nintendo

Materia feita na data de 22/01/2020, Autor: Leonardo Silva

 

O Super Nintendo foi um console que marcou a juventude de muitas pessoas e atravessa gerações, sendo alavancado pelos fãs nostálgicos, que sempre estão mantendo vivo o nome deste console, seja correndo atrás de consoles e cartuchos antigos, seja a traves de emuladores, seja comprando portes desses jogos para outras plataformas e por aí vai. Este console foi uma das grande plataforma da era dos 16 bits, tinha uma biblioteca de títulos de jogos enorme, de vários estilos diferentes, e geralmente se saia muito bem em todos eles. Tínhamos grandes portes trazidos dos arcades, tais como Art of Fighting, Samurai Spirit, Final Fight, e algumas das grandes versões de Street Fighter lançadas a época. Tínhamos grande jogos de briga de rua, RPG, jogos de luta, e mais pra frente, iremos abordar vários desses estilos, tanto no Super Nintendo quanto em outras plataformas.

 

Hoje vamos conhecer os 10 maiores jogos de plataforma do Super Nintendo, estilo de game que ajudou a consolidar esse console tão querido no mercado. Obviamente, e como todas as lista, essa provavelmente não agradará todo mundo, até porque cada tem sua própria lista de preferidos na sua cabeça. No momento em que estávamos fazendo essa lista, alguns jogos entraram, mas devido a certa confusão em ser considerados plataforma ou não, preferimos tirar da lista e substituir por outros. De qualquer forma, vamos em frente

 

 

 

 

10 - EarthWorm Jim

 

Começando por essa minhoca tão querida por muitos jogadores. EarthWorm Jim era uma minhoca que vestia/pilotava um corpo músculos, bem ao estilo de Baby Commando, personagem selecionável de Captain Commando. Ele também usava pistola laser e dava “chicotadas” com sua cabeça. EarthWorm Jim fez sucesso tanto no Super Nintendo quanto no Mega Drive e, é até hoje lembrado pelos jogadores. Esse jogo quase não entrou na nossa lista, pois alguns definem o seu gênero como sendo “run and gun”, mas os elementos de plataforma são bem evidentes durante o gameplay. Suas história é bem clichê, nosso personagem era uma minhoca comum como outra qualquer, quando em um belo dia, cai do seu, vinda do espaço, uma armadura que concede a nossa minhoca (hehe, ficou meio esquisito) uma consciência um pouco mais elevada para os padrões minhoquisticos, quase igual ao de um ser humano. Daí então, ela começa a se envolver no enredo proveniente daqueles que deixaram a armadura cair na terra, o maléfico Psy-Crow, grande vilão que tenta conquistar a galaxia, a Rainha Slug-for-a-Butt, que está sempre acompanhado o Psy-Crow, e a irmã da rainha, a Princesa What's-Her-Name (“Qual o Nome Dela", em tradução), que seria raptada pelos dois. EarthWorm Jim se auto incumbe de missão de resgatar a moça.

 

Desde maio de 2019, foi anunciado pela Intellivision Entertainment que um novo jogo da minhoca será lançado para seu novo console, o Amico, vídeo game que tem lançamento previsto para 10/10/2020 e que pretende ser uma plataforma mais focada em jogos das antigas reimaginados (antigas mesmo, antigas VALENDO), e jogos indies.

 

O que levou a entrar na lista

 

Os ponto fortes de EarhWorm Jim são seus gráficos lindos e cheios de animações para todos os personagens, deixando o gameplay riquíssimo, aliado a uma jogabilidade bem dinâmica e estética bem maluco, envolvendo todo tipo de estripulias, com o mais variados tipos de animais, sendo as vacas os mais corriqueiros. É possível dar boas risadas, das mais variadas situações que aparecem durante o game. O Enredo citado a cima, cria asas suficiente para que o jogo se desprenda totalmente da realidade. A falta de lógica e o absurdo são com certeza, as definições mais marcantes desse game, que o torna singular.

 

 

 

 

9 - Kirby Super Star

 

Kirby, nosso amiguinho rosa que gosta de engolir vento e tudo mais que aparecer na sua frente, ocupa nosso nono lugar. O criador de Kirby é o grande Masahiro Sakurai, o mesmo cérebro desenvolvedor por trás de Smash Bros. Kirby, como todos os personagens da Nintendo, tem um ar doce e suas aventuras se passam sempre num mundo tão imaginário e incomum quanto ele próprio, ou seja, todos os ingrediente para ser mais um mascote de sucesso da empresa. Kirby é um dos personagens que volta e meia ainda ganha algum jogo, provando que é muito querido e que faz falta principalmente para os gamers fãs da Nintendo. Além de ganhar algum jogo vez em quando, sempre dá um jeito de aparecer no meio de outras franquias, tal como Mario Kart 8, e Super Smash Bros, provando que está mais forte do que nunca.

 

O que levou a entrar na lista

 

Um dos fatores que fizeram Kirby entrar para nossa lista está na questão de que Kirby Super Star não é apenas um jogo de Kirby e sim 6, além de mais alguns pequenos joguinho inclusos no cartucho. Nem todos são de plataforma, mas os principais são. Foi meio que o começo de uma despedida do console, já que o mesmo estava as pontas de sair do mercado por conta do fim da geração 16 bits. Outros pontos positivos para o game são os poderes de Kirby, ele podia engolir vento, e com isso, ele podia flutuar, alcançando lugares mais altos e disparar pequenas lufadas de vento quando ele soltasse o ar para parar de flutuar. Ele também podia soltar pequenas explosões, engolir os inimigos, e a coisa mais legal, ele podia fazer uma copia do inimigo engolido, que poderia ser controlado pelo segundo player.

 

 

 

 

8 - Lost Vikings

 

Lost Vikings, os Vikings perdidos da Blizzard, na eṕoca (1993) ainda chamada de Silicon & Synapse. Jogos com Viking geralmente lembram algo bem sanguinolento, membro caído e outras modalidades de violência, mas estamos falando de jogos dos anos 90, que eram na sua maioria, direcionados para o público infanto adolescente e … era um jogo feito para rodar (inicialmente) num console da Nintendo, só daí conseguimos entender por que eles são mais legais e quase fofos do que violentos. Em Lost Vikings, alternamos o controle entre 3 personagens, são eles: Erik, que tem como habilidade a rapidez. Baleog, possui espada e arco e fecha, é o que podemos usar para atacar os inimigos, e Olaf, que é o personagem usado para defesa do grupo.

 

Lost Vikings ganhou sua primeira versão para Super Nintendo, logo depois foi portado para outros consoles, tais como o Mega Drive, Amiga, MS-DOS e outros. Teve uma segunda versão também para Super Nes, quando a empresa já se chamava Blizzard. Em 1997, é lançado a sequencia, Lost Vikings 2, que saiu pra Super Nintendo e também para outras plataformas de consoles, tais como Windows, Playstation e Saturn, sendo que para essas, o jogo ganhou o nome de “Norse by Norse West: The Return of Lost Vikings” e tinha gráficos pré-renderizados.

 

O que levou a entrar na lista

 

O que nos levou a colocar Lost Vikings nessa lista é o gráu de interação que o jogo exige entre os personagens para que eles possam progredir durante as fases. Cada habilidade deve ser bem usada e cada personagem deve ser usado com cautela para que algum não morra e você acabe perdendo a fase. Por exemplo, Olaf pode bloquear algum possível ataque frontal de algum inimigo e também serve de degrau para Erik pular em cima e alcançar lugares mais altos. Caso o jogador perca ele, perderá a defesa do grupo e fara com que Erik não possa alcançar mais esses lugares. Se o jogador perder o Baleog, não poderá atacar inimigos nem acionar botões a distancia disparando seu arco e flecha. Tudo isso contribui para um gameplay inteligente e bem diferenciado da maioria dos games.

 

 

 

 

7 - Demon’s Crest

 

Demon’s Crest, o joguinho do gárgula. Esse jogo é mais um dos grandes títulos do gênero de plataforma feito para o Super Nes e tem seu grande destaque, a principio, o fato de termos uma figura demoníaca como protagonista. Em Demon’s Crest, controlamos Firebrand, um gárgula que vive em um mundo de demônios. Nessa dimensão, todos os habitantes estão em guerra tentando reunir os emblemas mágicos, que representam os elementos água, terra, fogo, ar, tempo e paraíso, que podem conceder uma fonte de poder infinita para aquele que os juntar.

 

Firebrand não apareceu pela primeira vez em seu próprio jogo, e sim, na franquia Ghosts 'n Goblins, como antagonista, mas depois que ele ganhou seu próprio jogo, Firebrand ainda deu as caras em outros, muitos leitores por sinal devem conhecê-lo da franquia Snk vs Capcom, pois ele é um dos mestres e pode se selecionável apartir de código. Uma de suas ultimas aparições foi no Marvel vs Capcom: Infinite. Em todos eles, Firebrand é chamado de Red Arremer, que seria seu nome originário do primeiro Ghosts 'n Goblins.

 

O que levou a entrar na lista

 

 Demon’s Crest entrou na nossa lista, principalmente, pelo seu contexto, pois este game faz parte de duas grandes séries de jogos, que são Gargoyle's Quest (Game Boy) e Ghosts 'n Goblins (Arcade), que deu origem a outra sequencia de jogos, Ghouls'n Ghosts (Multiplataforma), Super Ghouls'n Ghosts (Super Nintendo) e Ultimate Ghosts 'n Goblins (Plastation Portable). Outro grande ponto a ser destacado é sua qualidade gráfica. No mapa do jogo, onde poderíamos escolher a onde ir, Demon’s Crest usava um efeito gráfico conhecido como “mode 7”, que conseguia dar zoom e rotacionar imagens 2D, dando a impressão de se tratar de efeito 3D, então, Firebrand sobrevoava o mapa, e quando colocávamos o direcionador para a direito ou esquerda, ele continuava parado enquanto o mapa girava ao redor dele, para irmos a localização que queríamos, era só ir para a frente e apertar “B” para ele descer até o ponto desejado. O fator diversão também era bem significativo, pois todo o clima de trevas, os elementos RPG que faziam que nosso personagem evoluísse e ganhasse mais habilidades e a propriedade que o Firebrand tem de poder planar no ar contribuem muito para a singularidade do jogo.

 

 

 

 

6 - Super Mario World 2 - Yoshi Island

 

Super Mario World 2 - Yoshi Island, ou simplesmente Yoshi Island, é o jogo em que o protagonista é justamente o coadjuvante do primeiro jogo da série. Aqui vemos o nosso grande amiguinho, os Yoshies, tranquilos em sua ilha, quando de repente, se deparam com o bebê Mario. Os Yoshies prontamente o acolhe. Depois, os mesmos ficam sabendo que o bebê tem um irmão, chamado Luigi, e que os dois iriam ser raptado por um dos seguidores de Baby Bowser chamado Kamek, mas apenas conseguiram pegar Luigi enquanto Mario caiu na ilha, daí começa a jornada dos Yoshies para levar o bebê Mario ao encontro de seu irmãozinho e resgatar o mesmo.

 

O grande Yoshi continua na ativa, participando de outro grandes jogos da franquia do Mario, tais como Mario Kart 8, para Nintendo Switch, e também aparece em Super Smash Bros Ultimate. O ultimo jogo que leva o nome do nosso dinossauro é Yoshi's Crafted World, um jogo bem criativo, que retrata uma aventura do Yoshi num mundo de papelão.

 

O que levou a entrar na lista

 

Super Mario World 2 - Yoshi Island está em nossa lista por ser um game que conseguiu de fato trazer alguns toques bem peculiares para a tão aclamada franquia do bigodudo. Yoshi Island tem como diferencial toda sua arte visual, que foi feita a mão, dando um clima mais infantil para a série. As mecânicas também são outro ponto forte que ajudou a colocar esse jogo na lista. Exemplo dessas mecânicas são o fato do Yoshi poder “planar” se segurarmos o botão de pulo durante um salto. Outro exemplo é fazer com que o Yoshi possa engolir algum inimigo e cuspi-lo em outro, ou então produzir um ovo que acompanharia o Yoshi e poderia ser arremessado nos inimigos também, sendo que, se for lançado em alguns itens epecificos do estágio, irá acionar algum mecanismo que trará algum progresso diferente no jogo, por exemplo, em alguns estágios, se o ovo for arremessado em uma determinada flor, ela irá soltar uma semente onde irá nascer uma grande árvore que poderá ser usada pelo Yoshi para chegar até algum ponto mais elevado. Todas essas e mais mecânicas foram colocadas no jogo, sem que ele perca a essência, pois ainda conseguimos enxergar o mesmo dinossauro amigo que ajudou o Mário em toda sua jornada em Super Mario World.

 

 

 

 

5 - Castlevania - Dracula X

 

Castlevania - Dracula X é mais um jogo da série Castlevania, o ultimo para o Super Nintendo. Castlevania - Dracula X foi um porte de jogo lançado para Pc Engine chamado Castlevania 5 Rondo Of Blood. Nesse game, após vários anos de Simon Belmont ter derrotado o Drácula, os cidadão de Transilvânia estavam vivendo em paz, no entanto, nem todos os cidadãos queriam essa paz e conspiraram para trazer o mestre da escuridão novamente. Revivido, Drácula se volta contra o descendente de Belmont, Richter Belmont, raptando sua namorada, Annet e sua pequena irmã, Maria. Cabe a Richter Belmont pegar o chicote sagrado de seu antepassado, adentrar no castelo do Drácula, derrotar o mesmo e reaver as donzelas.

 

O que levou a entrar na lista

 

Bem, Castlevania é uma franquia clássica que foi inaugurada no Nintendinho e passou pela era 16 bits com louvor, então nada melhor do que deixar representado em nosso top 10 dos melhores plataforma, um dos jogos de Castlevania para Snes. Castlevania - Dracula X tem trilha sonora envolvente, não tão sinistra como o jogo pede, mas bem marcante, bastando falar dela para algum gamer mais antigo para confirmar se não é uma das coisas que mais fazem se recordar desse jogo. Outro ponto interessante é o gráfico, que é bem bonito, não chegando a ter nenhuma grande inovação, mas tendo algumas leves melhorias se comparado ao seu sucessor, Super Castlevania IV. Castlevania - Dracula X opta por trazer ambientes um pouco mais colorido, com fogueiras ao fundo de alguns cenários e estágio com tons mais claros, dando mais vida (anhhhhh) ao jogo.

 

 

 

 

4 - Mega man X

 

Temos em nosso quarto lugar, o primeiro Mega man X, um game que marca tanto a estreia desse novo personagem, como também a continuação do legado do Mega man (sem o “X”, primeirão) para o Super Nintendo e para consoles seguintes. Nesse game, nosso estreante é um robô, que é encontrado em um laboratório antigo, o laboratório do falecido Dr Light, por um paleontólogo chamado Dr Cain. Uma das coisas que surpreende Dr Cain é o fato do tal robô, denominado “X” poder tomar suas próprias decisões, mas o problema mesmo acontece quando Dr Cain começa a estudar a inteligencia artificial de “X” e começou a reproduzir outros robôs como o mesmo poder de decisão, chamados de “Reploids”, mas estes se rebelaram contra a raça humana. Os mesmos se auto intitulam “Mavericks”, e mais tarde, se descobre que isso se deve a um vírus criado pelo Dr Willy, enquanto estava vivo, (Dr Willy era o antigo amigo de Dr Light que se tornou o vilão da série Mega man clássico). Dentre esses robôs que foram surgindo também se orgininaram os “Mavericks Hunters”, que eram os caçadores de Mavericks, liderando esse grupo, tínhamos o robô “Zero”, Mega Man X se junta a esse grupo.

 

O que levou a entrar na lista

 

Mega man já era um personagem bem carismático e querido no anos 80 com o nintendinho e o Mega Man X conseguiu fazer a renovação da série, abrindo uma nova linha para desenvolvimento criativo. O que levou a entrar na lista foi justamente esse novo caminho proporcionado por esse jogo, que trás novas mecânicas, tais como escalar paredes, por exemplo. É de se destacar também em Mega Man X, a riqueza dos sprites, a velocidade, as cores e tudo mais que o Super Nintendo podia proporcionar, muito bem aproveitados nesse game. Ainda para o Super Nintendo, temos o Mega Man 7, que seria uma continuação direta da série Mega Man e podemos ver a diferença artística e outras mais entre os dois seguimentos da franquia.


 

 

 

3 - Super Metroid

 

No terceiro lugar do nosso podium, temos Super Metroid, uma série que, junto ao nosso quinto lugar, Castlevania, ajudou a criar um novo gênero, o Metroidvania, estilo de jogo em que temos um grande mapa para trafegar, coletar itens, abrir novas áreas e conseguir zerar o jogo com finais diferentes, dependendo do que fazemos durante o game. Metroid é uma série que começou no nintendinho e tem como protagonista, uma mulher chamada Samus Aran. Samus é a única sobrevivente de um planeta chamado K-2L, que foi massacrado por piratas espaciais, que agem saqueando planetas, naves e tudo mais que possam trazer dinheiro ou ampliar seu arsenal tecnológico. Nossa jornada começa quando Samus regressa de uma missão onde ela extermina todos os Metroids (Seres de predadores, que possuem vários estágio de evolução e podem chegar a ter poder de raciocínio impressionantes, são considerados uma praga espacial ) trazendo um como amostra para estudos para a estação Ceres. Sabendo disso, os piratas espaciais roubam o Metroid e matam todos os cientistas da estação. Essa é deixa para que nossa heroína entre em uma nova missão.

 

O que levou a entrar na lista

 

Super Metroid é um clássico, e não poderia ficar de fora dessa lista. As principais motivações são as mesmas do nosso querido quarto e quinto lugar, Mega Man X e Castlevania, pois os três são grandes jogos que conseguiram dar continuidade, com honras e glórias a seus antecessores da era 8 bits. Super Metroid consegue melhorar drasticamente os gráficos, trazendo ambientes mais ricos em detalhes, por exemplo, agora todos os cenários tem plano de fundo enquanto nos jogos da série 8 bits, os cenários eram majoritariamente pretos. Nossa protagonista agora tem mais armas e mais power ups para pegar. Super Metroid também tem um mapa vastíssimo em relação ao seu antecessor, dando muitas horas de jogo para quem quiser explorar todos os lugares que o mapa disponibiliza, sendo que um dos fatores que faz o final do jogo ser diferente é tempo em que o game é concluído.

 

 

 

 

2 - Donkey Kong Country

 

Em segundo lugar, temos Donkey Kong Country. Um dos jogos indispensável para quem gosta do gênero, e do Super Nintendo. Donkey Kong Country, como muitos dessa lista, vieram do nintendinho, sendo que sua versão para o 8 bits era o tipo de jogo bem simples, típico do inicio da terceira geração de console, onde o protagonista tinha atingir um determinado objetivo, enfrentando vários obstáculos, dentro de um cenário único, que não se estendia para a direita, nem para cima, nem para qualquer outra direção, a diversificação de estágios se resumiam a 3, 4 ou até mais que isso, e depois se repetiam, só que em velocidade mais rápida e com um certo nível de dificuldade a mais. Em Donkey Kong, controlamos dois personagens, que são o macaquinho Diddy Kong e seu amigo homônimo ao jogo, Donkey Kong. O jogo começa com Donkey Kong, em sua casa, tranquilo como sempre, mas quando o mesmo vai verificar seu estoque de bananas, o encontra vazio, depois, o mesmo descobre que seu estoque foi roubado King K. Roll e seu bando. Logo então, Diddy e Donkey Kong saem em busca de King K. Roll e seu capangas para derrotá-lo e obter de volta seu estoque de bananas.

 

O que levou a entrar na lista

 

 Donkey Kong Country não poderia deixar de estar em nossa lista, e muito menos em uma posição baixa. Vários dos jogos da nossa lista são de personagens que estrearam no nintendinho e ficaram ainda mais fortes, melhorando o seu gráfico e jogabilidade. Em Donkey Kong Country, o jogo foi totalmente refeito em todos os sentidos. Aqui, Donkey Kong passa a ser o protagonista do game (na verdade, o game nos informa logo no começo que o “Donkey Kong” do antigo jogo para nintendinho ficou velho, e logo adiante é nos apresentado com o nome Cranky Kong, para se diferenciar do seu neto e protagonista, o “Donkey” atual), e os estágios são longos e cheios de segredos, atalhos e power ups, bem diferente dos antigos estágios repetitivos da geração passada, mas o principal motivo desse game estar em nosso segundo lugar é a sua qualidade gráfica. Sabemos que jogadores das antigas não costumam ligar para gráficos, mas Donkey Kong foi um dos primeiros jogos a trazer gráficos pré renderizados. Como o Super Nes não tinha como trazer gráficos 3D com qualidade e fluides (vide o game “Star Fox”) A Rare, desenvolvedora do jogo, desenvolveu todos os personagens do jogos, elementos dos cenários e tudo mais, em modelos 3D, em computadores muito mais potentes do que os convencionais usados para desenvolver os jogos tradicionais, depois fez todos os sprites, quer dizer “recortes” de todas as posições dos personagens e itens do jogo em cima desses modelos 3D, e então montou tudo, jogando todas as lógicas de programação e montando os cenários e movimentação dos personagens, como se fosse um jogo feito todo em 2D, que no final das contas é isso mesmo que ele é. Tal qualidade ficou conhecida e elevou o nome da Rare, que veio a produzir outros jogos usando essa mesmas técnicas, exemplo isso é Killer Instinct.

 

 

 

 

1 - Super Mario World

 

E pra fechar nossa lista, nada mais justo que colocar o Mario na primeira posição. Imagino que você que está lendo essa matéria deva ter estranhado não ter visto até então nenhum jogo do bigodudo nessa lista (no final das contas Super Mario World 2 - Yoshi Island se trata de um jogo do Yoshi), se não estranhou, é justamente por imaginar que ele estaria no primeiro lugar. Super Mario World foi com certeza um dos jogos mais jogados do Super Nintendo, afinal de contas, o jogo quase sempre vinha acompanhando o console na compra, e era amplamente divulgado nas lojas como propaganda do Super Nes. Algumas pessoas, geralmente aquelas que julgam um livro pela capa, torciam o nariz para o Super Mario por conta de seus gráficos extremamente simples, mas a simplicidade sempre foi marca da Nintendo, e continua sendo. A Nintendo sempre se preocupou mais em fazer jogos divertidos e para que pessoas de todas as idades pudessem jogar e se divertir, do que jogos que acompanhassem tendencias da época, e que muitas vezes fossem bem violentos ou sexualizados. Nossa história começa com os irmãos Mário e a princesa Peach passando um tempo em lugar conhecido como terra dos dinossauros, depois várias aventuras. Bowser e seus capangas raptam a princesa e dominam a terra dos dinossauros, prendendo os dinossauros em ovos e distribuindo entre 7 capacho dele, que se escondem em castelos distribuídos entre as 7 regiões da terra dos dinossauros. Cabe a Mario, Luigi e o Yoshi, que nesse jogo aparece logo em uma das primeira fases, atravessar todas as 7 regiões (pegando algum atalhinho ou não) para reaver os ovos que contem os Yoshies aprisionados, encontrar o reino subterrâneo onde Bowser se esconde, e resgatar a princesa Peach.

 

O que levou a entrar na lista

 

Super Mario World é aquele jogo que, mesmo não representando todo potencial do console, se torna inevitavelmente a “cara” do videogame e esse é o principal fator dele ser nosso primeiro lugar. Não era novidade que os consoles já viessem com algum jogo na memória, ou em cartucho mesmo. Era o caso dos consoles da Sega, onde o Master System vinha com o Alex Kid, e o Mega Drive vinha com o Sonic, ou seja, grande mascotes. A Nintendo não tinha como não lançar o Super Nes já com o Super Mario World, justamente por ter se mostrado uma grande franquia, tendo o Mario Bros do nintendinho mantido o posto de jogo mais vendido do mundo por vários anos. O carisma que Mário exerce sobre os jogadores está justamente na sua simplicidade, aliada a uma jogabilidade, também simples mas imensamente divertida. Super Mario trazia uma jogabilidade leve e simplista, a principio, com dificuldade progressiva, dando a oportunidade para qualquer iniciante ir aprendendo com calma. Como era um game muito grande, garantia horas e horas de diversão e foi o primeiro jogo de mundo aberto de muita gente, contendo muitos caminhos secretos, que muitas vezes encurtavam a trajetória (ou faziam justamente o contrário).

 

Foram citados alguns motivos sobre Super Mario ocupar o primeiro lugar, mas acredito que tudo nele possa ser resumido em uma só palavra, NOSTALGIA. Quem nunca pegou uma pena e tentou passar por um estágio inteiro apenas sobrevoando por tudo? Quem nunca pulou do Yoshi pra se salva quando caiu em um precipício? Quem nunca demorou pra entender a utilidade daquela barra gigante no final de todas as fases? Quem nunca pulou para a plataforma de cima, por engano, nas fases bônus? Quem nunca usou o “caminho das estrelas” para pegar um atalho e chegar mais rápido até o Bowser? Para muitas pessoas, foi a primeira forma de conseguir zerar o jogo. Super Mario World é Sinônimo de Super Nintendo e toda nostalgia que esse console trás em nosso corações.

 

 

 









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