Materia feita na data de 19/11/2019, Autor: Leonardo Silva
Na década de 90, os jogos de luta estavam entrando em seu auge, principalmente com a chegada do estrondoso Street Fighter II, jogo feito pela Capcom, no primeiro semestre de 1991 com toda sua diversificação de personagens, colorido e bom desempenho. Street Fighter II foi a sequencia do jogo homônimo e que superou de várias formas seu antecessor. Ainda em 1991, outra grande empresa de jogos já conhecida do ramo, a SNK, lançaria um grande game de luta chamado Fatal Fury, realizado com boa parte a equipe que produziu o primeiro Street Fighter e que veio a dar incio a série de jogos com o mesmo título. Esse primeiro Fatal Fury conseguiria ser apenas superior ao primeiro Street Fighter, perdendo em jogabilidade e outros quesitos para o Street Fighter II, mas, como estamos falando do começo da era dos jogos de luta, esse também era um grande nicho que a SNK pretendia adentrar e se expandir. No ano seguinte veríamos, dentre tantos lançamentos, Art of Fighting, um game bem inovador para sua época e carregado de esteriótipos.


Art of Fighting, também conhecido como Ryuuko no Ken, foi um jogo realizado em 1992, ano seguinte ao lançamento de Street Fighter II, do qual bebeu algumas características, tal como ter dois protagonistas, ambos com moveset semelhantes. Outra grande semelhança, mas dessa vez relacionada ao primeiro Street Fighter, é o fato de que o jogo deixa habilitado apenas os dois protagonistas quando jogamos contra a CPU, esse modo de jogo foi batizado de modo história, que é o modo que segue a história linear e verdadeira do jogo. Caso você lute contra um segundo jogador, os outros lutadores ficarão habilitados e você poderá escolher qualquer um dos personagens, sendo que após um dos dois perder e não continuar, o outro volta para a tela de seleção para escolher entre Ryo e Robert e completar o modo história.


Uma das características que mais saltavam aos olhos nesse game era a mecânica usada para que os personagens ficassem quase do tamanho da tela. AoF foi o primeiro jogo de luta a usar o efeito de aumento de zoom quando os personagens estavam próximo e diminuição de zoom quando estavam a certa distancia. Depois desse jogo, vários outros jogos da SNK usaram a mesma mecânica, notadamente, Samurai Shodown é um ótimo exemplo. Outra grande característica era a ambientação do jogo, que lembrava muito um filme de luta dos anos 80/90, basta olharmos o penteado dos personagens, exemplo disso são Ryo e John, que lembravam os clássicos mullets. O esteriótipo dos lutadores também lembravam bem os típicos personagens desse tipo de filme, tanto é que podemos encontrar no roll do jogo, o motoqueiro, o lutador de kung fu enigmático, o lutador marginalizado e muitos outros, mas se alguém ainda tiver dúvidas, dê uma boa olhada no personagem Mr Big e acredito que nada mais precisará ser dito.


Enredo
O game se passa na década de 70, quando os nossos protagonistas ainda são bem novos. O jogo começa com uma introdução mostrando que a irmã de Ryo Sakazaki, Yuri Sakazaki, desaparecendo sem deixar muitos rastro e logo em seguida, é nos mostrado que ele parte para investigar (leia-se, descer o sarrafo em todo mundo) em cada local em South Town atrás de pistas sobre o paradeiro de sua irmã. Seu melhor amigo e rival no tatame, Robert Garcia, vai junto com ele para tentar achá-la. Os (um dos) dois vão enfrentando os maiores casca grossas de South Town, começando por um dos grandes rivais de seu pai, Ryuhaku Todoh. Após este ser vencido, ele fala que não sabe do paradeiro de sua irmã e indica que talvez Jack Turner saiba de alguma coisa, e a partir daí ele(s) saem socando o próximo, que sempre indica outro, passam por Mister Big, um grandalhão com cara de cafetão, até chegar no ultimo oponente, um misterioso lutador com uma mascara de Tengu (ser pertencente a mitologia japonesa) que tem uma interrogação no lugar do seu nome e é conhecido como Mister Karate. Ao finalizar a luta, a irmãzinha de Ryo aparece e pede para que Ryo (ou Robert) pare de bater no sujeito, mas antes que ela possa dizer o porquê, aparece uma mensagem informando que a história continua ... Bem esse é o enrendo do Art Of Fighting 1, o final é realmente um do piores dos jogos de luta, e nem chega a ser spoiler, porque é um final que não informa nada. De qualquer jeito, sei que muitos de vocês já conhecem a história do game, afinal toda ela se desenrola na introdução de Art Of Fighting 2, mas como vamos fazer mais matérias sobre a série, deixaremos o restante da história para a próxima matéria. Ainda assim, é um jogo que vale a pena ser jogado, ao menos para entendermos melhor a evolução dos jogos desse estilo e também o valor agregado em cada parte desse jogo.


Personagens
Art of Fighting tinha um número de lutadores no modo história bem limitado, mas o número de seus lutadores em modo versus é em bom tamanho se comparado a outros jogos da época. A primeira versão de Street Fighter II, que tinha o subtitulo de World Warriors, tinham 8 lutadores, mesmo número de Art Of Fighting, sendo que em outras versões, tal como a de Super Nintendo, no modo versus, era possível jogar com os mestre, Mr Big e Mr Karate, elevando o número de lutadores para 10. O ponto fraco é realmente o modo história, que faz com que o comparemos sempre ao Street Fighter I. Esses lutadores são:
Ryo Sakazaki: Filho de um grande lutador japonês, conhecido como Takuma Sakazaki, e uma americana chamada Ronnet Sakazaki. Por volta dos 10 anos de idade, sua mãe falece em um acidente de carro. Algum tempo depois, desconfiando que esse acidente foi proposital, seu pai vai embora, com o proposito de investigar o que aconteceu e deixa Ryo para cuidar de sua irmã, e ele se virando entre representar seu dojo, ser mecânico, trabalhos na construção civil, e nas horas vagas, quebrando pau em torneios de luta clandestinos em South Town. Tem um grande senso de responsabilidade porque sabe que o dojo dos Sakazaki e a honra do estilo Kyokugenryu está sobre sua tutela

Robert Garcia: Filho de um grande empresario italiano, Robert é o melhor amigo de Ryo Sakazaki e compra qualquer briga junto ao companheiro. Pela amizade que seu pai tinha com o Sr Takuma, o mesmo admitiu Robert em seu dojo. Robert gosta de ostentar carros luxuosos e roupas caras, mesmo assim se embrenhou nas mais rasas pocilgas de South Town em busca de pistas da irmãzinha de Ryo. Além do enorme carinho que Robert Garcia sente pelos três membros da família Sakazaki, ele conserva algo a mais por Yuri.

Ryuhaku Todoh: Mestre no estilo de karatê Todoh, uma mistura de Aikido e Quendô. Conserva uma rivalidade muito grande contra os lutadores do estilo Kyokugenryu, principalmente contra seu criador, Takuma Sakazaki. Devido a isso, é o primeiro a ser interrogado por Ryo sobre o paradeiro de Yuri. Como todos os interrogatórios em Art Of Fighting terminam em porrada, Ryuhaku Todoh leva a pior e por fim, dá a pista que talvez Jack Turner saiba de alguma coisa. Ryuhaku Todoh é o personagem com menos golpes do jogo, tendo apenas uma magia de curto alcance, fora seu desperation move (movimento desesperado, ou como maioria de nos costuma chamar, GOLPE ESPECIAL). Por conta dessa derrota, os anos consecutivos foram de queda financeira e vergonha para Ryuhaku Todoh, que preferiu desaparecer. Ryuhaku Todoh não deu mais as caras em nenhum outro jogo.

Jack Turner: Jack Turner é líder de uma gangue chamada Neo Black Cats e trabalha para Mr Big. Vive com sua gangue pelos bares de South Town, disposto a cair na porrada com que olhar troncho pra ele. Apesar de seu peso, ele tem golpes muito rápidos e pode pegar o oponente desprevenido com seu Ultra Drop Kick que causam muito dano. Jack Turner foi desafiado por Ryo e acabou levando a pior. Ele relata que sua gangue não agride crianças nem mulheres e acaba dando a pista de que sua irmã pode estar China Town.

Lee Pai Long: Lee Pai Long, referido no jogo apenas como Lee, é filho de outro grande lutador chamado Lee Gakusuo, grande amigo de Takuma, inclusive foi o mesmo responsável pela cicatriz em forma de cruz que Takuma carrega no peito. Lee é farmacêutico e lutador de várias artes marciais e foi terminar seus estudos em South Town a pedido de seu pai. Lee é visitado por Ryo, em China Town, que trata logo de questioná-lo sobre o paradeiro de sua irmã, os dois lutam e ao final, após ser derrotado, Lee dá a dica de que talvez o segurança o restaurante L’amour possa lhe dar alguma informação.

King: A principio, quando Ryo chega no restaurante L’amor, vê um rapaz com roupas finas e um chapéu cobrindo o rosto, depois de um breve dialogo, a mesma joga o chapéu e Ryo pode observar que o rapaz na verdade é uma mulher de nome King. King é uma lutadora de muay thai habilidosa, mas por algum motivo, acabou trabalhando para Mr Big. Prefere se vestir como homem para evitar confusões desnecessárias relativas ao seu sexo. King acaba levando a pior, mas decide ajudar nossos protagonistas informando que possivelmente ela pode estar em Down Town.

Mickey Rogers: Mickey Rogers costuma ficar pelos becos de Down Town. É um pugilista que participa dos circuito de lutas clandestinas. Não é um cara ruim mas teve que se associar a Mr Big e viver a sombra da marginalidade. Tendo que encarar Ryo, e perdendo logo em seguida, ele conduz o rapaz a uma base aérea, onde encontra outro capanga de Mr Big.

John Crawley: John Crawley, é um ex capitão da marinha que acabou se machucando seriamente em uma missão, desde então ele trabalha para Mr Big e é uma especie de braço direito dele, seu estilo de luta é bem peculiar e performático, usando e abusando de fireballs e de seu golpe em que se projeta por cima do oponente como se fosse a hélice de um helicóptero. Mais uma vez, nossos protagonistas encaram mais um oponente e o vencem. John Crawley fala que encontraram seu chefe na fábrica.

Mr Big: Mr Big é o nome mais falado em corrupção dentro de South Town. É ele quem dá as caras nos negócios sujos em toda a cidade, mas na verdade ele é apenas o testa de ferro de toda banda podre, seu papel é encobrir o verdadeiro manda chuva da parada toda, sendo que essa figura enigmática não aparece em AoF I, nem se quer é mencionado. A grande característica de Mr Big é a de usar dois bastões que aumentam o alcance dos golpes dele, e são usados para ele concentrar energia. Ao perder a luta para o nosso protagonista, Mr Big diz que para ele encontrar sua irmã, terá que encarar um grande lutador no antigo dojo de South Town

?: ?, ou Mr Karate, como a própria interrogação dar a entender, é um personagem enigmático. Como falamos, a versão de arcade não mostra quem ele é, mas a de Super Nintendo mostra quem ele é no final do modo história, e o jogo seguinte da franquia, AoF II já elucidam essa questão logo na introdução do jogo. Ele é de fato um grande lutador, e demonstrar ter as mesmas técnicas de Ryo, sendo que ele consegue consumir menos energia de sua barra de espirito. Costuma usar no momento certo a técnica do haoshokoken e por conta dessas questões, é um oponente muito difícil e costuma tirar muitas fichas

Jogabilidade
Art Of Fighting é um bom jogo para sua época. Como falado anteriormente, ele contem muitas inovações, tais como o zoom que a tela dá quando os personagens estão lutando próximo; as feições dos personagens que aparecem deformadas quando levam muito dano; a barra de energia, chamada aqui de barra de espirito, que pode ser enchida segurando o botão de soco ou de chute; a provocação, que faz com que seu oponente perca um pouco da barra de espirito e a roupa que estoura quando o personagem é vencido com alguma magia. Muitas dessas inovações lançadas pela franquia foram adotadas em outros jogos.

Como eram os primórdios dos jogos de luta, Art Of Fighting não foi feito pensando em combos ou coisas do tipo. Muitas vezes, apenas um soco do personagem fazia o oponente cair no chão, com as fireballs era a mesma coisa. Como falado na matéria sobre os jogos que fazem parte da série The King Of Fighters, AoF tem jogabilidade travada, e para desferir magias como fireballs e Uppercuts, era necessário que o comando fosse dado todo no intervalo de tempo certinho, caso você tentasse fazer a tradicional meia lua para executar a fireball as pressas, ela simplesmente não funcionaria, e agregado a isso também se tinha outro problema quanto aos golpes, eles não eram precisos, exemplo: ainda falando sobre a fireball, além de você ter que dar o golpe seguindo o movimento no tempo certo, nem mais rápido nem mais lento, a animação da magia fazia toda a trajetória da mão sendo levantada na altura da cabeça, depois levemente abaixando enquanto a energia se concentra na mão e ele enfim, impulsiona a mão para a frente e desfere o golpe, ou seja, boa parte dos golpe eram melhor aproveitados caso fosse executados a distancia, caso contrário, o personagem ficaria com a guarda baixa e poderia ser facilmente golpeado

A outra grande inovação de AoF era sua barra de espirito. As magias do jogo faziam bastante dano e a barra de espirito seria uma forma de dosar esses golpes. Cadas vez que se soltasse alguma magia, de acordo com tal, era-se consumido um pouco dessa barra de espirito, e quando a mesma era totalmente consumida e o personagem tentasse soltar uma fireball, por exemplo, a mesma não sairia da mão do personagem, fazendo com que a dinâmica do jogo se restringisse no mano a mano até que houvesse alguma brecha para que se pudesse encher a barra novamente.

Curiosidades
hematomas e roupas estouradas: Art Of Fighting é o primeiro jogo de luta (talvez o único) a mostras os hematomas dos personagens durante as batalhas. Notadamente podemos observar o rosto do personagem mais inchado a cada dano que ele leva na cabeça. Outro detalhe, que por sinal os marmanjos da época adoravam, era o fato de que, caso a King perdesse o ultimo round por conta de uma fireball, sua blusa iria estourar, deixando seu bustiê a mostra. Nessa primeira versão, aparentemente a King é a única personagem a ter a roupa tão fraca (por que será?), mas em AoF II, quase todos os personagens tem alguma peça que estoura devido a finalização por magia.

Dan é uma resposta da Capcom para AoF: Como já falamos, tanto Art Of Fighting quanto tantos outros jogos da época, foram acusados por uma parcela do público de ser um plágio de Street Fighter, Aof mais especificamente pelo fato de ter dois lutadores com o mesmo grupo de movimentos. Essas empresas sempre viram essa rivalidade de forma sadia e na maioria das vezes essas questões ficavam mais em leves alfinetadas entre elas. Dan Hibiki seria uma reposta satírica ao personagens Ryo e Robert, e isso fica evidente quando notamos que o personagem é uma mistura dos dois, conservando o rabo de cavalo de Robert e o quimono de Ryo. É notório também o fato de Dan ser o único personagem de toda a franquia Street Fighter a ter uma fireball que mal sai da mão, nem mesmo a Sakura, que por sinal é sua aluna, tem uma fireball com tão pouco alcance. Notadamente a magia de Dan faz referencia aos golpes de Ryo e Robert quando são soltados com barra de espirito zerada.

Referencias a Hokuto no Ken: Art Of Fighting é conhecido no Japão como Ryuuko no Ken, ou seja o punho do dragão e do tigre, referencias respectivas a Ryo e a Robert. O nome é muito semelhante a o da série animada Hokuto no Ken, que significaria “o punho da estrela do norte”. Mas as referencias mais marcantes são a forma com que os personagens carregam sua energia e os golpes de socos múltiplos no caso de Ryo, e de chute múltiplos, no caso de Robert, muito parecidos os golpes proferidos Kenshiro ao longo de toda a série.

Bonus Stage que influenciam no gameplay: Alguns outros jogos de luta, e até mesmo brigas de rua, tinham estágios de bônus, onde era feito alguma tarefa que não implicaria na perda da ficha caso não conseguisse ser concretizada, e somava-se pontos extras caso fosse completadas. Os bonus stages eram bons para quebrar o ritmo do game e a tensão. No caso dos jogos de briga de rua, geralmente o jogador conseguia vidas extras quando atingisse determinada pontuação e os pontos desses bonus stage ajudavam pra caramba, mas nos jogos de luta, eles não tinham tanta utilidade a não ser para quebrar recorde de pontos marcados. Em Art Of Fighting, ao longo do jogo, o jogador passa três vezes pelo bonus stage e poderia escolher entre 3 fase de bônus, depois que completasse uma, nas próximas tinha que escolhe alguma que não tinha sido jogada. Cada uma delas influenciava o gameplay de seu personagem, sendo elas:
- Initiate Super Death Blow, um treino de haoshokoken onde você tem que disparar 5 haoshokoken em 20 segundos, caso consiga, poderá usar esse golpe durante as partidas, lembrando que ele consome em torno de 80% da barra de espirito.
- Bottle Cut, bonus stage em que é preciso quebrar com um só golpe um número de garrafas juntas, em fração de segundo uma barra de espirito se enche e se esvazia. É preciso apertar o botão de soco na hora em que ela está completamente cheia para que o personagem possa ter exito no bonus. Caso consiga, sua barra de espirito irá ficar maior.
- Ice Pillar Smash, bonus em que é preciso quebrar várias barras de gelo com um só golpe, para isso, é necessário apertar os botões de soco até que a barra superior se encha, e ela tem que ficar no máximo até que os 9 segundos do tempo do bonus se esgotem. Se obter sucesso, a barra de vida fica um pouco maior

Inspração dos cinemas: Alguns personagens foram inspirados em atores reais, exemplo disso seria Robert, que seria inspirado em Steven Seagal, e King que seria uma referencia direta a atriz Cynthia Rothrock, muito atuante em filmes de artes marciais nos anos 80.

Nossa opinião
Como dito acima, Art Of Fighting é um bom jogo para sua época, personagens bem peculiares, gráficos muito bonitos (mais uma vez, para sua época), personagens grandes e estética única. Alguns faziam uma comparação depreciativa entre esse jogo e Street Fighter II, mas devido aos elementos já citados, era fácil notar que não se tratava de mais uma copia descarada. Sofreu alterações na sua cronologia devido ao sucesso de The King of Fighters para que se passasse na mesma linha temporal de Fatal Fury. Após esse game, ele teve mais duas continuações, mas poderia ter muito mais pelo carisma de todos os seus personagens. Fico imaginando um novo jogo da franquia, puxando um pouco mais para a jogabilidade de Tekken, onde se enfatizasse o combate corpo a corpo, com combos pré-programados, e quanto as magias, ainda que saiam com todas as animações, que fossem usadas em momento oportuno, e não a todo momento como vemos em várias e várias franquias.
Seja de qualquer forma, com essa estética ou outra qualquer (que faça sentido), Art Of Fighting merecia uma retomada, o que não pode ser pensado como algo impossível de acontecer, já que Samurai Shodown está aí novamente e com todo gás. Basta a SNK deixar de visar não tão somente para The King Of Fighters e voltar a olhar para os jogos que formam o panteão de seus lutadores. Não tenhamos dúvidas de que sairiam coisas muito boas. No mais, só nos resta aguardar.