5 Metroidvanias que você deveria conhecer

5 Metroidvanias que você deveria conhecer

Materia feita na data de 11/05/2020, Autor: Leonardo Silva


 

Metroid e Castlevania foram duas grandes franquias que começaram na era do nintendinho. Eram duas franquias bem diferentes entre si. Enquanto Metroid retrata uma história futurista, com protagonista usando uma armadura contra formas de vida alienígenas em um cenário completamente hostil, Castlevania é sobre um jovem e sua linhagem, combatendo o conde Drácula e sua horda de entidades malignas. Apesar das diferenças, essas duas franquia também tem muita coisa em comum. Suas principais características eram ter cenários cheios de salas secretas, power ups que trazem novas armas e novas jogabilidades, mapas enormes que davam a possibilidade de ir e voltar trazendo novos itens e destravando novas áreas, fazendo com que cada nova partida trouxesse uma experiência nova para o jogados. O termo que globaliza todas essas características, independente da temática do jogo é “Metroidvania”, você pode nem conhecer as franquias Metroid ou Castlevania, você pode nem se quer saber que existe o termo Metroidvania, mas se está jogando algum jogo em 2D (ou 2.5D) com mapa enorme, várias áreas, áreas escondidas e é cheio de itens especiais pelo caminho, a possibilidade de você estar jogando um Metroidvania é muito grande.

 

Eis aqui a nossa lista dos 54 jogos do estilo Metroidvania que você tem que conhecer. Tenha em mente essa lista não é sobre os melhores, mas sim sobre jogos muito bons do estilo que são muito bons e que achamos que você precisa conferir. Talvez até role uma “parte 2”, dada a imensa quantidade de jogos desse estilo, que foram feitos com muito carinho pelos desenvolvedores. Então, esperamos que aproveite a leitura e deixem sugestões de mais jogos do estilo para colocarmos em uma outra futura lista

 

 

 

 

 

5º Lugar:

Odallus, The Dark Call

 

É um jogo de 2015, feito e distribuído pela desenvolvedora brasileira de jogos indie, JoyMasher, mesma responsável por jogos como Oniken, de 2014, e Blazing Chrome, de 2019. Assim como todos os outros da JoyMasher, Odallus tem uma pegada retrô, sendo este, levado bem ao gosto de Castlevania. O jogo possui gráficos em estilo 8 bits, lembrando muito os jogos de nintendinho. Como um jogo retrô, podemos esperar uma ótima execução, já que o desenvolvedor não tem as limitações do hardware da época, apenas faz os jogos com a mesma estética. Odallus tem como inspiração obvia Castlevania, com elementos tirados de Ghosts’n Gobblins e Demon’s Crest.

 

Em Odallus, controlamos o soldado Haggis. Ele vive nos tempos em que um profecia nefasta se concretiza, jogando a humanidade nas trevas em meio a demônios e criaturas horrendas. Haggis se revolta, pois os deuses antigos parecem ter abandonado a terra por completo e as criaturas maléficas raptam seu filho. Haggis inicia sua jornada passando por vilarejos, descobrindo passagem secretas que darão acesso a outras áreas do mapa, pegando upgrades que lhe possibilitaram entrar em áreas antes não acessíveis e combater chefes que antes não dariam para passar. Sem dúvidas, um grande metroidvania, com uma pegada medieval, e ainda mais, mostrando que no Brasil tem gente competente, capaz de fazer muito jogo bom e de qualidade.

 

 

 

 

 

 

4º Lugar:

Timespinner

 

Timespinner é jogo feito em 2018, pela desenvolvedora Lunar Ray Games e distribuído pela
Chucklefish. O jogo é feito no estilo dos jogos da era 16 bits, lembrando alguns gráficos de jogos do Super Nintendo. Timespinner se trata de uma aventura onde o personagem principal atravessa o tempo várias vezes, então, temos cenários atemporais, onde hora, lutamos dentro de caverna, passamos por vilarejos e adentramos em grandes castelos tecnológicos, tudo isso com uma jogabilidade riquissima e cheio de locais para explorar. Daí já podemos ver também a influencia vinda de Chrono Trigger Os power ups são recorrentes e eles servem tanto para incrementar os “orbis”, objetos iguais a bolas de cristais que a protagonista usa para atacar seus inimigos, como também para incrementar a magia de carregamento que ela utiliza.

 

Em Timespinner, controlamos Lunais, uma descendente de guerreiros que podem controlar o tempo e voltar nele, através da maquina Timespinner, para impedir que eventos ruins aconteçam. Lunais começa o jogo celebrando a sua acensão como guerreira do tempo, em seu vilarejo, quando o mesmo é atacado. Lunais entra na Timespinner e após isso, a maquina é atacada, impossibilitando que Lunais volte para seu tempo de origem.

 

 

 

 

 

 

3º Lugar:

Ori and the Blind Forest

 

Ori and the Blind Forest foi produzido em 2015, produzido pela Moon Studios GmbH e Distribuido pela Xbox Game Studios. Ori é um jogo 2.5D, quer dizer, tem personagens, cenários e elementos modelados em 3D, porem, a visão do game segue apenas duas dimensões (eixo x, y), que segue bem o estilo plataforma. A jogabilidade é bem fluida, sendo necessário pegar a manha da movimentação de Ori, pois por exemplo, algumas vezes seu pulo acaba saindo mais extenso do que queremos. Um dos pontos fortes do game é o apelo emocional, pois o jogo tem alguns bons momentos dramáticos, e você verá isso logo no início do game. É necessário pegar elementos para abrir portais que darão acesso a outras etapas do jogo, novos atributos podem ser adquiridos com o acumulo de pontos nas arvores de habilidades.

 

Ori é um guardião da floresta, ele acaba aparecendo na floresta de Nibel, onde é adotado por uma criatura chamada Naru. O relacionamento dos dois é narrado logo no inicio do jogo de uma forma bem introspectiva, demonstrando o apego que um acabou sentindo pelo outro. Em um determinado momento, é nos passado que a floresta acaba perdendo parte de sua vida e fome começa a assolar nossos amigos. Naru acaba morrendo, deixando Ori desolado, mas ainda cabe a Ori descobrir o que aconteceu com a floresta e tentar reverter a situação.

 

 

 

 

 

 

2º Lugar:

Bloodstained: The Ritual Of The Night

 

Bloodstained: The Ritual Of The Night foi um jogo realizado pela desenvolvedora ArtPlay e distribuído pela 505 Games. Bloodstained: The Ritual Of The Night seria nada mais, nada menos do que o sucessor espiritual de Castlevania: Symphony Of The Night, um dos jogos mais celebrados e queridos pelos fâs da série, que acabou migrando para outros caminhos com “Lord of Shadow”. A pessoal por trás de Bloodstained é Koji Igarashi, mesmo nome responsável pelo sucesso Castlevania: Symphony Of The Night, um jogo 2D, cheio de coisas pra se fazer e com um grau de rejogabilidade enorme. Os fãs clamavam por “ Symphony Of The Night 2” a muito tempo, mas nunca ganharam esse presente da Konami, então Koji Igarashi decidiu ele mesmo, já fora da Konami, fazer um jogo que seguisse a mesma linha do Symphony. Conseguiu alavancar a grana suficiente para levantar o jogo a partir de um financiamento coletivo no Kickstarter. O financiamento foi tão bem sucedido que possibilitou ao Igarashi lançar um outro game prequel do Bloodstained: Ritual Of the Night, que foi o Bloodstained: Curse Of The Moon, um jogo 2D aos moldes dos jogos 8 bits.

 

Em Bloodstained: The Ritual Of The Night, controlamos Miriam, uma órfã que foi criada por alquimistas que acabaram fazendo experiencias com ela fazendo com que seu corpo ficasse tomado por cristais gradativamente. O inimigo principal do jogo é Gebel, o de seus antigo aliados em Bloodstained: Curse Of The Moon. Miriam irá passar por cenários cheios de puzzles, encontrar muitos itens e armas para utilizar, verá muito e muito inimigos novos, como também será surpreendido por muito inimigo que deram as caras primeiramente no Curse Of The Moon, o que deixa a experiencia muito mais enriquecedora e empolgante.

 

 

 

 

 

 

1º Lugar:

Hollow Knight

 

Hollow Knight foi um jogo produzido e distribuído pela Team Cherry, criando em 2017. É um jogo totalmente 2D, onde o personagem precisa explorar um vasto mundo, muitos NPCs para conversar e missões para fazer. Muitas missões e/ou bosses que enfrentamos e vencemos, irão dar acesso a outras áreas do jogo, é possível comprar itens com alguns vendedores no meio do caminho. Ao menos no PC, alguns jogadores reclamam de um pequeno delay na respostas dos comandos, perdendo um pouco da precisão dos golpes e pulos do personagem. Dá pra se virar na maioria das vezes, principalmente quando enfrentamos inimigos simples, que possuem movimentos repetitivos, no entanto, inimigos rápidos podem fazer com que a partida fique insuportável. No mais, o jogo é muito bem feito e tem uma história cativante, e seus power ups e áreas desbloqueáveis torna o jogo bem divertido.

 

Em Hollow Knight, controlamos o personagem que dá o nome do jogo. A cidade de Dirtmouth é uma cidade insetos e se encontra contaminada por uma infecção que devasta o seu povo, tanto na saúde quanto no pilares de sua civilização. Hollow Knight aparece para combater essa infecção, no entanto, quando ele chega na cidade, ela já se encontra bem deteriorada, tornando seu trabalho muito mais difícil do que se imaginaria.

 

 

 

 

 

 



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